Uma Frente Amplíssima

Em Aconteceu Perto da sua Casa (1992), ora o filme satirizava a violência exposta na mídia ora ele mesmo reproduzia com sensacionalismo cenas chocantes de crimes em grandes centros urbanos. Na foto, Benoît Poelvoorde, intérprete de Ben, poeta, charmoso, psicopata, xenófobo e rascista

AO SOM DE FOSTER THE PEOPLE: “PUMPED UP KICKS”

Em minha primeira (e última) experiência como Assistente Social, trabalhei num canteiro de obras onde estava sendo construído, com o perdão do jargão técnico, “habitações de interesse social”. Tratava-se de um empreendimento construído pela Prefeitura para atender diversas famílias que viviam irregularmente na área de proteção aos mananciais.

A equipe precisava se apresentar ao nosso motorista em um dos pontos de encontro. Havia um ponto no Terminal Tamanduateí e outro na Estação Autódromo do trem. Eu esperava neste último — geralmente em companhia da Viviane e Márcio, casal dono de uma barraquinha que vendia café da manhã. Na Doblò dirigida por Marcelo já constavam três dos sete membros da equipe ao estacionar no Autódromo. O carro parava à minha espera e de Ivania — além de Adriana, que vinha com outro carro da Barra Funda e, numa troca rápida, subia na Doblò rumo à Capela do Socorro — local em que se construía os apartamentos.

A viagem de vinte e poucos minutos — após sua última parada — daria um post a parte. Era uma espécie de Carpool Karaoke sem os famosos ou o chato do James Corden — o que era uma vantagem.

Marcelo estava na faixa dos cinquenta anos. Se não tinha a postura de um militar era devido sua hérnia de disco. Mas era intransigente e repleto de regrinhas irritantes de modo a disciplinar seus passageiros, isto é, assistentes sociais esquerdistas, anarquistas, causadores de balbúrdia e moralmente censuráveis. Mulheres divorciadas ou solteironas e um garoto de sexualidade indefinida que ele jurava que era o estagiário ou um faz-tudo.

Marcelo estava do outro lado do espectro político, e só ali naquele carro ele, um homem branco de olhos verdes, era minoria. Não que discutisse sobre política ou impusesse sua versão humanizada do bolsonarismo para a gente. Pior: diariamente, Marcelo era obrigado a ouvir calado nossas opiniões progressistas e superiores.

Com frequência, eu ocupava o banco dos passageiros. Em especial pela manhã, eu e Marcelo conversávamos sobre tudo um pouco enquanto as meninas debatiam outros assuntos ou ficavam enciumadas aos nos ver entretidos numa conversa em que não tinham controle.

Apesar de sua rigidez moral — ninguém podia abrir/fechar as portas do carro, só ele; nenhum atraso era tolerado; nenhuma mudança de rota ou “adaptações convenientes” seriam realizadas para acomodar os floquinhos de neve que não sabiam andar de transporte público — Marcelo tinha lapsos de camaradagem. Me deixava na Sabará para pegar meu ônibus para casa ou no Shopping Interlagos quando precisei pegar um exame médico.

Numa tarde em que voltávamos para casa, Marcelo cochichou para mim — que estava em um estado indefinido entre o dormindo e acordado — que teria que ir em Diadema e, se eu quisesse, poderia me deixar em casa. Este episódio ocorreu pouco tempo antes de a equipe ser desmanchada.

A questão dos carros virou uma bagunça. O canteiro chegou a ter três motoristas, pois Elaine teria pedido a sua “parça” — a coordenadora da equipe de frente de obras que odiávamos — um carro para ela e Camila, que vinham de Mauá. Assim, Dani ia junto com um terceiro motorista — que não sei como surgiu — de modo que, após Ivania ficar no Autódromo e Adriana ir para a Barra Funda, Cris só não ficaria sozinha no carro pois, na ocasião, ela tinha compromisso e acabou pegando o trem.

Nas ocasiões em que estávamos sozinhos, Marcelo tinha momentos de sincericídio. Parecia confortável em dizer certas coisas sobre a equipe para mim. Sentia-se excluído e constantemente aproveitado. Chegou a se descrever como “um lobo solitário” a quem ninguém perguntava se se incomodava com a algazarra que costumávamos fazer em seu carro. Achava que as meninas eram intolerantes com sua visão política, que não se sentia à vontade para dar sua opinião quando desembocávamos em assuntos do tipo.

Chegou a me revelar certa frustração por não ter conseguido seguir carreira militar, como ele queria — “Nunca fui bom nos estudos”. Contou um episódio de quando servia, em que ficou a um movimento de dedo de matar um homem.

“Estava fazendo a vigília noturna. Um homem que não conhecia se aproximou do portão. Eu dei ordem para não se aproximar. O cara insistiu, seguiu andando. Gritei, dizendo que mais um passo, eu atirava. O homem parou, pediu para entrar, dizia que era oficial, que tinha esquecido o crachá. Falei para ele ir embora. Até que surgiu um outro cabo, desesperado: ‘Para!, para!, é o comandante’. Depois fui elogiado por minha postura. Era meu trabalho. Me falaram: ‘Não deixa ninguém sem identificação entrar’ e eu não deixaria ninguém sem identificação entrar. Mesmo que este alguém fosse o Papa”.

“Eu ainda guardo meu uniforme”, disse para dissipar meu silêncio. “Ainda cabe em mim”. Eu ia perguntar em que ocasião ele usaria uma farda do exército, até que paramos no sinal fechado, ao lado de um carro com um som ultrapotente.

Acabamos por reclamar do barulho e como em qualquer parte da cidade existe carros e bares com música alta. “Ninguém mais respeita”.

“Perderam a noção”, respondi. “Por mim, junta essa gente toda e minha vizinha e prende numa prisão de vidro. Deixa cada uma delas ligar o som e sentir o drama do que é ter uma noite sem dormir por causa dessas molecagens”.

“Tem problemas com vizinhos?”, perguntou Marcelo.

Na época, eu achava que sim. Hoje sei que é apenas o jeito que as coisas são — é que as coisas tendem a ser barulhentas na minha vida.

Já escrevi em muitas ocasiões sobre o estado de coisas em meu bairro. Minha vizinha é a grande responsável pelo inferno astral que vivencio nos últimos seis anos. Som alto em todo fim de semana — o que funciona como um imã para que carros e mais barulho surjam e se juntem à festa. Minha família com cara de ontem ao se levantar em qualquer manhã de domingo — após uma madrugada de gritaria e pancadão.

Acredito que há uma relação estreita entre os três casos de enfartos que ocorreram nos últimos anos aqui no bairro com o estresse que a situação gera em todos nós.

As pessoas na minha rua estão enlouquecendo, e não falo em sentido figurado. Um senhor expulsou a própria família de casa e passou a assediar suas vizinhas — que se uniram para espancá-lo (outra expressão de loucura, não?). Ele conseguiu fugir e reencontrou seus familiares, que ele jurou matar um por um. Acabou internado num hospital psiquiátrico em Jabaquara, mas não há como ele ficar lá por muito mais tempo.

Houve episódios em que uma mulher — a poucas casas de distância da minha — jogou merda no carro de um cara que ficava com o som alto na frente de seu portão. Dizem que a merda era dela mesma. Ah!, um homem surgiu de dentro de um carro, sacou um taco de golfe e perfurou o portão de uma mulher que o traiu.

Mas o caso de minha vizinha barulhenta é ainda mais complexo. Recentemente ela abriu a garagem, aumentou o som e começou um churrasco no meio da rua. Assou a carne, começou a comer sozinha em cima de uma mesa com tigelas de maionese e arroz. O tempo fechou e a chuva caiu; a mulher continuou lá, comendo na chuva enquanto as gotas de água apagaram a churrasqueira, criando uma cortina de fumaça branca.

O mais triste de ver esta cena é que do outro lado da rua a vizinha organizava uma festa de 18 anos para seu filho mais velho. A barulhenta comia observando jovens se divertir e cantar. Foi o mais próximo que ela deve ter chegado de pedir ajuda.

O comportamento de meu vizinho Lédio é, talvez, o que tenha mais potencial para tornar esta história uma experiência traumatizante para quem a lê.

Ele chamou a Vigilância Sanitária para a Andreia, com quem ele divide uma parede da casa, alegando que ela era uma pessoa suja. Isto explica o fato de Lédio ser visto tirando fotos da calçada dela e de seu filho filmar o portão da casa ao lado. Evidências.

A relação de pai e filho é, no mínimo, incomum. Lédio costuma passar a manhã de domingo mexendo no carro diante da garagem escancarada. Nestas ocasiões, fica sem camisa, de óculos de sol e analisa com cuidado o mecanismo do carro. Ele é acompanhado por seu filho único, que fica sem camisa, de óculos de sol e analisa com cuidado o mecanismo do carro.

Seria uma besteira se Lédio não fosse acusado por Andreia de espancar a esposa. Fico me perguntando se o garoto não acaba por mimetizar o comportamento do pai quando este está fora. Sei que o filho, como o pai, já adquiriu o hábito de jogar bombinhas contra o cachorro da vizinha, aturdindo o cãozinho.

Só foi de um ano para cá que Lédio passou a se concentrar na vizinha barulhenta, sendo visto em conversas longas com ela. Não parece adiantar muito; o barulho persiste e Lédio fica em seu portão de braços cruzados, como se memorizando a expressão de felicidade da mulher para poder aniquilá-la posteriormente.

Eu me sinto como em um regime totalitário, em que os dissidentes tentam viabilizar uma mudança por debaixo dos panos, furtivos. Há um ano e meio cobro a Prefeitura uma vistoria no bar da vizinha. Há tempos ela instalou umas prateleiras na garagem, comprou umas garrafas, soldou umas grades diante da porta de aço e, numa placa, anuncia: Garagem do Mal.

Portanto, é um comércio. Foi uma brecha e tanto. Eles não têm alvará; a casa fica em terreno público, logo não têm autorização para vender bebida alcóolica.

Só que a vizinha tem sorte. Em três ocasiões a Prefeitura veio realizar a fiscalização, mas não encontrou ninguém. Fecharam o protocolo e eu tive que começar tudo do zero, me explicando por e-mail pela milésima vez.

Gosto de ir à raiz. Se fecham o bar, acaba o barulho. Se multam a vizinha, ela fica inibida e não liga o som, mesmo que tirando a identificação da frente da casa. Mas não estou lidando com um tipo de lógica irrefutável, é claro. Coisas piores podem acontecer.

Por isso, os vizinhos acabam sendo condescendentes com ela. Pensam mil coisas. Que a mulher é envolvida com o tráfico, que alguém protege ela. Besteira. É uma pobre coitado.

Quando, por fim, ouve certa comoção, a mobilização não teve sucesso. Lédio convidou a todos para ir ao CONSEG — Conselho Comunitário de Segurança. Disse que reivindicaria uma solução, mas era necessário ter “volume”, “união”.

Muitos não se sentiram confortáveis em acompanhá-lo, por receio de retaliação ou ameaças. Foram com ele apenas três pessoas. Uma delas era eu.

Parte do que escrevi aqui só foi revelado depois do episódio CONSEG. Antes, Lédio passou a ser reconhecido por duas pessoas — meu pai e uma vizinha idosa aqui do lado — como a pessoa que tinha contato com os “mano”; que iria “resolver” a questão.

“Por enquanto ele está só conversando, dando uma chance para esse pessoal parar com a bagunça”, dizia meu pai com frequência. “Depois, ó–”, ele fazia algum sinal do tipo A Morte será iminente e terrível que eu não dava a mínima. Porque nunca acreditei nesse tipo de justiça, nem que Lédio era uma espécie de arauto do crime organizado.

Porém, eu o acompanhei porque acredito que um coletivo seria capaz de tornar o “estado de coisas” em uma demanda que obrigava a Prefeitura dar uma resposta à parte da população. E havia o fato de frentes amplas estarem em voga naquele momento. Mas fui mais além: o que eu estava integrando era uma Frente Amplíssima que, apesar da diferença, tinha um objetivo em comum — poder assistir Caldeirão com Marcos Mion sossegadamente. Era como se Hitler se unisse aos Panteras Negras para conseguir a maioria no parlamento.

Nosso pequeno grupo era representado por um membro da Maçonaria, por um cara de trinta e poucos anos que agia como se ainda fosse adolescente — e ainda estivesse nos anos 90 — e Lédio, que espancava sua esposa — não quero resumi-lo a este fato; depois que fiquei com o número dele, descobri mais coisas sobre Lédio: em seu status no WhatsApp, ele compartilhava memes antivacina, piadas sobre minorias e “mitadas” de Jair Messias.

O que empurrava esse grupelho para a esquerda era minha presença — pensem nisso! No carro eu era o único eleitor de Ciro Gomes, que já tinha votado no PCB e no PSOL e com uma formação marxista. O pior não era minha possível incoerência ideológica, mas a trilha sonora que nos levou até a delegacia da Polícia Civil, onde ocorreria a reunião. O Mórmon ouvia umas músicas instrumentais que pareciam ter sido gravadas em uma gruta; um eco distorcia saxofones e pianos de fundo — seria jazz?

(Eu odeio jazz!)

Ao chegarmos ao salão, nos deparamos com os convidados e outros munícipes. Eu senti uma energia esquisitíssima. Olhei ao redor, tentando encontrar sua fonte: o comandante da Polícia Militar, policiais da Guarda Civil Metropolitana, representantes de deputados e vereadores de direita. Jesus! Era um antro bolsonarista. Quantos ali não estouraram a urna apertando 17 e, posteriormente, 22?

Quando a reunião começou, os problemas do cidadão comum vieram à tona. Tudo se resumia a barulho e pancadão. Um conselho de segurança pública cuja existência se justificava por sua tentativa de mediar com outros órgãos a solução de uma única questão.

Um representante da Subprefeitura estava lá e acolheu nosso problema. Houve espaço para outras manifestações, certo proselitismo — tudo adornado pelo estilo coach do presidente do CONSEG. Em certo momento, para dar um efeito dramático, disse que, às vezes, a gente bate na porta tentando obter uma resposta, mas só depois de muita insistência descobrimos que a entrada é pela janela.

Quem melhor filosofou foi o comandante da PM, após ser encurralado por uma liderança de bairro. “Não sei se o problema do barulho é uma questão política, psicológica ou econômica. Só sei que é um fato que seria facilmente resolvido se o Executivo fiscalizasse os estabelecimentos com incidência de ruído. Outra coisa que sei é que estou na rua há 72 horas sem dormir. Vim aqui em respeito ao trabalho do CONSEG, em respeito aos cidadãos e seus problemas. Mas se for para levar esporro, saibam que eu também sei dar botinada, sei esculachar também”.

Lédio aproveitou o fim da reunião para assumir uma postura subserviente e adular o presidente e um guarda municipal. Voltamos para casa ouvindo jazz presbiteriano e o vizinho preso nos anos noventa dizendo que daria uma “sova” no filho da barulhenta se ele não parasse de organizar festinhas.

Agradeci a carona e acabei ganhando um livro de L. Ron Hubbard, fundador da Igreja da Cientologia. O vizinho ainda se despediu com um: “Salamaleico!” e ainda me custa saber qual religião ele segue.

O ideal seria frequentarmos as reuniões mensalmente até perder o vício na esperança e se resignar de vez. Tudo me pareceu apenas um lance personalista do vizinho; alguém que assumiu para si a liderança de um bairro aflito por uma solução rápida.

Posso até ter me unido por algumas horas com pessoas com ideias de mundo diametralmente opostas às minhas. Mas nunca criei altas expectativas por uma pessoa que chegou a ameaçar um outro vizinho sem motivos aparentes — alguém que, mesmo com todos os motivos do mundo, ameaçou um ser humano de morte!

Quando terminei de contar esta história para Marcelo, já estava no portão de casa — era fim de uma quarta-feira, a rua estava quieta e vazia. Ele não fez menção de abrir a porta para mim, nem tinha tirado o cinto de segurança. Olhou para a casa ao lado.

“É esta?”, assenti. “É só dizer quando”. Congelei por um instante; ele queria uma resposta. “Como eu disse, ainda tenho meu uniforme. E contatos. Posso arranjar o necessário para acabar com o barulho”.

Pensei, desviando o olhar das írises verdes de Marcelo. “Uma bomba, quem sabe”.

“É”, confirmou. “Estilo islâmico”.

Destravei meu cinto de segurança e abri eu mesmo a porta. Falei por sobre os ombros. “Sábado. Marcaram uma festa. Aniversário de quinze anos da caçula”.

“Bom descanso”, disse, ligando o carro e indo embora.

No sábado seguinte houve a festa e mais barulho. Marcelo não veio. Liguei para ele, mas não me atendeu. Talvez estivesse ocupado jogando paintball, já que é para isso que ele usa seu antigo uniforme. Ele não tem contatos, nem acesso a armas, já que é um motorista autônimo que votou em Bolsonaro por se sentir frustrado com a política.

Não há, portanto, um clímax para escrever. Um final sanguinolento. Há apenas este punhado de coisas sem relação entre si.

Me é difícil escrever nesses últimos anos. Quando Marcelo me contou sobre sua frustração em não ter se tornado soldado e sobre sua equipe de painball, pensei que havia algo ali; algo que daria um conto — como tentei escrever, sem sucesso, ao longo das semanas seguintes.

Não havia a ameaça que Raymond Carver dizia ser necessário existir para se iniciar a escrita. Mas aqui, agora, percebo que escrever é menos sobre sentir que a inspiração baixou e mais sobre cutucar feridas, esmiuçar coisas aparentemente sem significado. Disso nasce uma história, ou ao menos a possibilidade de uma.

É difícil abafar os ruídos e tentar escrever. Nem falo dos ruídos produzidos pela cidade; falo dos ruídos que nós mesmos produzimos para justificar nosso desleixo na escrita e na vida como um todo. O bom da escrita é que posso distorcer a realidade, tirar da ordem algo que parecia estável. Tirar esse caráter nocivo das coisas, direcioná-las para outro espaço, outra lógica. E fica tudo bem-organizado em parágrafos e ideias bem amarrados; sob controle numa realidade que já perdeu o sentido.

4 comentários em “Uma Frente Amplíssima

Adicione o seu

  1. Poxa, fiquei esperando uma reviravolta Tarantinesca com seu vizinho aparecendo no aniversário, mas ok né, tudo bem! Rsrsrs… Achei incrível você resgatar um “pequeno” conflito do seu cotidiano p cutucar a ferida da frente ampla, curioso observar essas pequenas movimentações civis.
    Feliz que retornou!! (vou ficando por aqui pra n falar mais um senso comum nesse comentário… kk)

    Curtido por 1 pessoa

    1. Olá, Mabi!
      Agradeço por você encontrar um significado profundo para dar a este texto — eu senti que só estava contando um monte de fofocas de pessoas infames.
      Minha preocupação não é você dizer algum “senso comum”, mas as pessoas pensarem que você é um perfil fake que eu criei para me elogiar.

      Obrigado por seu comentário!

      Curtido por 1 pessoa

Deixe um comentário

Crie um site ou blog no WordPress.com

Acima ↑